segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Parece que hoje é o meu dia...

Ora tinha eu acabado de vir de um almoço na praia de Carcavelos quando decidi ver o que se passava por estes lados. Não havia nada de novo desde o post do António e foi aí que me apercebi que era o meu dia de escrever aqui alguma coisa. Por alguma razão que me escapa estava convencido que dia 23 era uma Quarta-feira. Decidi então continuar a trabalhar e até chegar a casa ia lembrar-me de qualquer coisa.

O que me traz até este momento, em que estou em casa, em frente ao computador e sem me lembrar de alguma coisa para escrever. Num espírito de fuga para a frente, vou desatar a escrever aquilo que me vier à cabeça e, se o resultado final não for demasiado mau, carrego no botão para publicar isto.

Um aviso, daqueles que costumam aparecer em letra pequenas no fundo dos anúncios: eu não sei nem gosto de escrever em português. Acabo por usar muitas mais palavras do que seriam necessárias. É uma questão de estilo; em português, eu não o tenho. Em inglês posso também não o ter, mas pelo menos não me apercebo que não o tenho e vivo feliz na minha ignorância, mas já me estou a ver a ser banido deste espaço comum, o meu carro riscado, pedras pela janela e acusações de snobismo se escrever em inglês. Estão avisados.

Hmm, continuo sem saber o que escrever. Vamos passar as hipóteses em revista:
Se for buscar o que tenho feito ultimamente, não há mais do que trabalho e isso é uma seca.
Se falo do livro que estou a ler (Coelho Enriquece do John Updike), como é uma tradução muito mal feita, acabo a repetir o parágrafo acima de inglês versus português.
Se tento comentar a actualidade, sou forçado a admitir que a tenho seguido com menos atenção do que é costume.
Não tenho visto filmes. Música? Neste momento recomendo: "Rhapsody in Blue" do George Gershwin (a única obra de música clássica que eu conheço que evoca bares de má fama), "Blackwater Park" dos Opeth (grandes guitarradas de metal), "LuxAeterna" do György Ligeti (claustrofóbica, opressiva, mas muito boa), "Dear Science" dos TV onthe Radio (muito animado e divertido) e, especialmente, o álbum homónimo dos Dresden Doll (combinem o melhor dos últimos quarenta anos de pop/rock, juntem-lhes letras tão estranhas quanto brilhantes e têm um dos melhores álbuns que eu já ouvi).

Acho que já chega. Até daqui a um mês.

Filipe

2 comentários:

  1. Só descobriste Dresden Dolls agora 0_o? Estás a perder qualidades...

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  2. Não, já descobri há mais tempo, mas agora ando a ouvir a tempo inteiro.

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